Falando de Estilo Tears For Fears – Como envelhecer com Estilo

A Consultoria de Imagem é uma fotografia do visual do momento!

No decorrer dos anos vamos mudando o visual de acordo com o amadurecimento da idade e das circunstâncias da vida.

Aproveitando o aniversário de lançamento dos maiores sucessos da banda Tear For Fears, em uma linha do tempo com mais de três décadas, desde a formação dos integrantes, o estilo de vestir vem mudando e revelando o comportamento de cada geração!

Hoje as décadas de 80, 90 e recentemente início de 2000, tem sido fonte de inspiração para muitos estilistas, tornando-se referência de estilo  e comportamento de grandes marcas.

Um rápido resumo sobre a história da banda

Tears for Fears é uma famosa dupla britânica de gênero synthpop/new wave criada em 1981 pelos músicos Roland Orzabal (vocalista e guitarrista) e Curt Smith (vocalista e baixista). Ambos são britânicos e amigos desde adolescentes.

Roland teve uma infância um tanto conturbada com o pai. Na adolescência, após fracasso da primeira banda, passou a frequentar uma terapia com base no Grito Primal, do psicanalista americano Arthur Janov. O método leva o paciente a reviver e exprimir os sentimentos que podem ter sido oprimidos no passado. A Terapia Primal deu origem ao nome do grupo que viria logo em seguida –”Trocar Medos Por Lágrimas”. Janov foi o inventor da “terapia primal”, um tratamento que encoraja o paciente a explorar seus próprios traumas da infância, senti-los novamente e depois expressar essa dor suprimida. A forma de libertar essa angústia acontece, literalmente, pelo “grito primal”. Os membros do Tears for Fears sentiram que seus pais, nas palavras do hit “Pale Shelter”, não lhe deram amor. Em vez disso, foi-lhes dado um “abrigo pálido”.

Os dois tinham bons motivos para se sentirem assim. “Viemos de lares destruídos. Nós dois fomos criados apenas pelas mães, mais ou menos”, disse Smith. Eles se conheceram aos treze anos, quando Orzabal ouviu Smith cantando uma música do Blue Öyster Cult e ficou impressionado o suficiente para sugerir que fizessem uma pequena colaboração juntos.

“Nós éramos moleques seguindo tendências, e as tendências naqueles dias eram muito poderosas”, recorda Orzabal, contando que, de mods, começaram a se vestir de preto e criar um caso de amor com baterias eletrônicas.

Tendência anos 80: calça cintura alta com cinto duas voltas, jaqueta jeans, camiseta e jeans black.

            No ano de 1981, Roland e Curt conheceram Manny Elias e Ian Stanley, baterista e tecladista, respectivamente. Nasceu, então, o Tears for Fears. A banda alcançou grande destaque no cenário musical por juntar som eletrônico com rock, fazendo excelente uso de teclados e sintetizadores.

            Em 1983, os músicos gravaram o primeiro disco, chamado The Hurting. Para Smith, compor o The Hurting “ foi realmente um jeito de sair do nosso sistema”, foi pegar os sentimentos de abandono, rejeição e raiva, e transformá-los em algo ativo. Esse é um disco para qualquer um que já se sentiu preso por suas emoções e pelo desespero que existe quando você não pode escapar de certas lembranças, sejam elas derivadas de suas memórias da infância ou não. Três canções do álbum conquistaram o Top 10 das paradas britânicas: “Mad World”, “Change” e “Pale Shelter”. Na faixa “Idea As Opiates”, é possível notar a grande influência do psicanalista Janov.

            Maior sucesso ainda veio dois anos depois, em 1985, com o álbum intitulado Songs From the Big Chair. A banda vendeu mais de dez milhões de cópias e os sucessos “Everybody Wants to Rule The World” e “Shout” ficaram no primeiro lugar entre as mais tocadas nos Estados Unidos. Em 1987, Tears for Fears tornou-se uma dupla, formada apenas por Roland e Curt.

            Conseguindo superar o triunfo do LP anterior, em 1989 foi lançado o disco Seeds of Love, preferido dos fãs. Nele estão os hits “Sowing the Seeds of Love”, “Advice for the Young at Heart” e “Woman in Chains”. Os holofotes foram tantos que fizeram com que Curt Smith não suportasse a pressão e saísse da dupla, em 1990.

            Sozinho, Roland Orzabal seguiu carreira solo ainda usando o nome Tears for Fears e lançou os álbuns Elemental, em 1993, Raoul and the Kings of Spain, em 1995 e Saturnine Martial & Lunatic, em 1996. Nenhum dos três discos, contudo, foi tão notado quanto os anteriores.

Roland Orzabal em carreira solo.

            No ano 2000, Smith voltou a trabalhar com Orzabal, divulgando, em 2004, o disco Everybody Loves a Happy Ending – tendo como primeira faixa a canção que leva o mesmo título do álbum.

Trinta anos depois e ainda é algo que a banda passa ao fazer performances ao vivo. “Às vezes, quando você está cantando alguma dessas músicas, você se obriga a mudar os arranjos, porque você não se sente mais da mesma forma”, disse Smith.

Atualmente, o processo de criação das músicas é muito menos carregado para Orzabal. “As memórias desaparecem, mas as cicatrizes ainda permanecem”, disse Smith das músicas cantadas. Bem, as memórias são boas agora. Ambos são pais e eles também parecem felizes, livres dos traumas expostos no The Hurting. Os dois acreditam que agora, ao contrário do que Janov pensava, a personalidade faz parte de uma grande extensão determinada pela natureza e que é possível seguir em frente depois de uma infância difícil. Como o Orzabal coloca, “coisas como depressão e raiva são muito naturais. É só uma questão de saber colocá-las em contexto”.

Infelizmente o último show deles foi em 2019! Mas estamos ansiosos aguardando.. E que venham novos shows!

Uma breve Análise de Estilo de Roland Orzobal da banda Tears For Fears.

“Raoul” Jaime Orzabal de la Quintana, descendente de ingleses (por parte da mãe) e de argentinos e espanhóis (por parte de pai argentino de Buenos Aires) é co-fundador da banda, principal vocalista, compositor e produtor musical, embora também tenha obtido sucesso como produtor de outros artistas. Orzabal é considerado pela mídia internacional e por vários artistas de renome mundial como um dos maiores músicos de toda a história do Reino Unido.

Para entender um pouco sobre o processo criativo desse músico, a história da sua infância foi um tanto conturbada. Enquanto Roland tinha três anos, George Orzabal decidiu abrir uma agência de entretenimento fora de casa com a mãe de Roland, que era uma dançarina. Nós tínhamos todas as espécies de pessoas dentro da nossa casa o tempo todo. Cuspidores de fogo, contorcionistas, o logro, acrobatas e muitos músicos. Especialmente guitarristas, os quais me influenciaram a tocar.” Quando Roland tinha mais ou menos 9 anos, recebeu uma guitarra de um mestre músico. Os pais de Roland tinham um relacionamento tumultuoso, e o cenário de brigas seguido de violência era um periódico tema na casa dos Orzabal, de acordo com Roland. Por vezes, o temperamento explosivo de George Orzabal era direcionado a seus filhos. Nesse mesmo ano, sua mãe tendo conseguido dinheiro suficiente, criou coragem para deixar o marido. Margaret e seus três filhos partiram no meio da noite, para o alívio do jovem Roland. As experiências da infância de Roland seriam refletidas em suas músicas por anos. Com esse histórico, Orzabal sofria de depressão. Fazia terapia na adolescência. A música foi sua catarse para expressar suas angústias: “Quando eu era um garoto, escrever era algo extremamente pessoal, e agora já não é mais”, diz ele. Nunca nada é suficiente ou suficientemente bom para ele. “Para criar, tenho que destruir”, diz.

Foi da dor que saíram todos os álbuns da banda — da infância (“The Hurting”), da procura do sucesso (“Songs”), da sua destruição (“Seeds”), da separação (“Elemental”) e do casamento (“Raoul”) — mas desta feita, da dor resultou um arco-íris.

Mostra que toda aquela amargura ficou para trás. O que infelizmente não aconteceu. Novamente outro baque acabou abalando o Roland, o falecimento da sua esposa em 2017. Apesar da sua dor, ele voltou a se apresentar poucos meses depois em turnês que já estavam agendadas. Aos poucos se recuperando, a vida o surpreende com um novo amor.

Roland usou os cabelos crespos cacheados na maior parte da sua vida. Tingiu os cabelos até por volta dos 57 anos (2018). Em 2019 em diante, resolveu se libertar da imagem de quando era jovem e resolveu deixar os brancos aparentes. O resultado foi um cabelo mais displicentemente arrumado, liso, com corte médio, fios mesclados e barba rente. Resultado: ele ganhou uma imagem moderna, mais jovial e muito charmosa!

Dicas e sugestões para quem está nessa fase:

– Caso você esteja usando algum tipo de tintura para desfarçar os cabelos brancos, procure mesclar os fios brancos com os originais com mechas “contrárias” (vale também para sobrancelhas!). Evite tingir com tinturas que deixam os brancos amarelados! Veja o vídeo que eu compartilhei no meu feed do Instagram sobre uma mudança no visual masculina. Excelente exemplo de cabelo masculino de corte médio com mechas naturalmente claras! ( clique no link aqui ao lado ou embaixo: @angelycalaporta )

– O uso de barba (independente de estar branca ou não) pode redesenhar os contornos do rosto e dar um charme no visual. Mas deve ser muito bem pensada, caso contrário pode deixar sua imagem cansada ou desleixada.

– Caso os cabelos brancos sejam maioria, um bom corte pode dar um charme especial, modernizando e até rejuvenescendo o seu visual! Para isso o ideal é a assessoria de imagem para analisar a melhor escolha!

Uma breve Análise de Estilo de Curt Smith da banda Tears For Fears.

Curt Smith passou a usar os cabelos com gel desde os anos 90. A partir dos anos 2000, ele mudou a cor dos cabelos, descolorindo os mesmos. Usou um corte bem rente, com franja curta, como era usado na época. Um tempo depois, passou a adotar as laterais e nuca raspadas, deixando a mostra seus fios brancos. Ficou com um visual moderno, bem prático e super charmoso! Ele não é adepto do uso da barba.

Dicas e sugestões para quem está nessa fase: 

– Quando os fios brancos passam a ser maioria, um bom corte pode dar um charme especial, modernizando e até rejuvenescendo o seu visual! O ideal é cortar bem rente com um leve topete para não achatar a testa. Claro que depende do tipo cabelo, quantidade e formato de rosto. Para isso o ideal é a assessoria de imagem para analisar a melhor escolha!

Estilo é algo que não se pode imitar, cada um tem o seu conjunto de identidade visual, assim com sua personalidade. Você pode se inspirar em seus ídolos e construir seu próprio Estilo.

Se precisar, é só chamar que será um prazer em te assessorar!

Angélyca La Porta – Consultora de Imagem e Estilo.


História da banda:

Fonte 1: http://m.tearsforfearsbrasil.webnode.com/historia/

Fonte 2:

http://rapsodia-boemia.blogspot.com/2016/08/roland-orzabal-o-genio-esquecido-da.html?m=1

Fonte 3: https://www.antena1.com.br/artistas/tears-for-fears

Looks emblemáticos na posse de Joe Biden

Looks monocromáticos nos vestidos, sobretudos, ternos e calças, marcam a posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira (20) com mensagens emblemáticas como o fim da cultura do desperdício e da inclusão de estilistas negros e imigrantes.

O Presidente Joe Biden e Doug Emhoff, marido de Kamala Harris, optaram pelo estilista americano Ralph Lauren, um dos ícones da moda no século XX.

A primeira-dama Jill Biden optou por um conjunto azul oceano que significa “crença, confiança e estabilidade”, segundo  a americana Alexandra O’Neill, estilista e fundadora da marca Markarian em 2017. Como detalhe glamoroso, o casaco era adornado com cristais Swarovski, que faziam a nova primeira-dama brilhar. O’Neill apoia o consumo sustentável na moda e redução do desperdício. A estilista costuma vestir estrelas de Hollywood Usar essa cor em dia de posse não é novidade para as primeiras-damas dos Estados Unidos. Melania Trump e Jackie Onassis optaram por conjuntos azuis para suas respectivas posses em 2017 e 1961, respectivamente.

Michelle Obama, Kamala Harris, Hillary Clinton aderiram à tonalidade roxa.

A vice-presidente Kamala Harris combinou um vestido roxo do jovem estilista negro, Sergio Hudson, da Carolina do Sul com o agasalho longo da mesma cor de outro jovem estilista negro em ascensão em Nova York, Christopher John Rogers de Baton Rouge, Louisiana . Rogers costuma trabalhar com mulheres negras e já vestiu Rihanna, Cardi B e a ex-primeira-dama Michelle Obama. O colar de pérolas usado por Harris é do designer porto-riquenho Wilfredo Rosado.

Michelle Obama, a ex-primeira-dama, vestiu um look monocromático na cor bordô com sobretudo, blusa de gola alta, calças largas e um cinto com fivela dourada, marca registrada da última coleção do estilista Sergio Hudson. Já Hillary Clinton apostou em terninho Ralph Lauren na cor roxa.

Em um sentido mais literal, roxo é a mistura de vermelho e azul; em termos políticos, representa o bipartidarismo – a união de republicanos e democratas. O motivo para isso é simples: em um boletim informativo de 1913, do Partido das Mulheres da Nação, a organização escreveu: “Roxo é a cor da lealdade, constância ao propósito, firmeza inabalável a uma causa”.

A cantora Lady Gaga também aproveitou o look para passar uma mensagem aos americanos. Com um vestido preto e vermelho, acompanhado de um broche dourado com o símbolo da paz, Gaga disse que deseja união para um país polarizado: “uma pomba carregando um ramo de oliveira. Que todos nós possamos fazer as pazes uns com os outros”, escreveu. O vestido é da casa Schiaparelli Haute Couture, do diretor criativo Daniel Roseberry.

Toda de branco, Jennifer Lopez cantou durante a cerimônia com várias peças da Chanel. A escolha da cor foi vista como uma homenagem ao traje típico das sufragistas, movimento de mulheres que lutou pelo direto ao voto.

“Que todo esse movimento e essa nova fase seja pela paz Mundial e a Liberdade de Expressão tão desejada por todos!”

Vamos torcer por isso!🙏

MODA MASCULINA PÓS-PANDEMIA

  1. A MODA MASCULINA SE REINVENTANDO PÓS-PANDEMIA

“A cultura da moda nada mais é do que a manifestação do comportamento humano através da vestimenta como forma de se comunicar.” – Angélyca La Porta.

Em tempos de home office tudo passou a ter outro ponto de vista. Não foi diferente com a Semana de Moda que é a principal forma das marcas se conectarem com a imprensa, varejistas e consumidores. Os desfiles luxuosos da Fashion Week e a disputada passarela de estilo de rua em Londres, Paris, Milão e New York este ano foram, silenciosamente,  por apresentações virtuais ou pequenos shows em ambientes íntimos em consequência da pandemia do coronavírus no mundo. As coleções de primavera para 2021 abrem caminho, se reinventando como vitrine para as marcas mostrarem o que vai ser a moda para os próximos meses.

A seguir, as principais tendências Primavera/Verão 2020-21 para os homens:

Cartela de cores

Segundo a WGSN (Worth Global Style Network) as cores do verão foram eleitas com base nos avanços tecnológicos com a chegada da tecnologia 5G e da difusão da cultura digital. Sãoelas: Azul – A.I Aqua, a cor do ano 2021; Verde tecnológico; Vermelho reativo; amarelo conforto e cinza neutro, além dos neons verde e rosa pink.

As cores não são mais exclusividade das mulheres.. em composições monocromáticas ou apenas em detalhes, o colorido trás personalidade ao look masculino.

Hermès

O azul marinho segue em suas variações de cores e contrastes.

O azul marinho segue em suas variações de cores e contrastes. Os poás e listras ganham protagonismo.

Os poás e listras ganham protagonismo.

Dica: use em combinações tom sobre tom, em tecidos lisos ou estampados. O branco é parceria de longa data. Os conjuntos monocromáticos tem sido uma excelente opção para um look mais elegante!

E para suavizar essa explosão de cores, entra em cena a cartela com tons pastel.

Empório Armani
Antenados e celebridades já aderiram as novas cores.
Tod’s

Calça Cintura Alta

Essa tendência dos anos 40, ressurgiu nos anos 90. Inspiração presente em coleções anteriores, toma ares bem descontraídos.

Entra em cena a cartela de cores nos tons pastel. Aqui os contrastes com bege e tons terrosos, deixam o look com vibe de verão.

As modelagens chegam em versões variadas, ora mais largas, mais ajustadas ou com toque rocker.

Calça cintura alta com cós mais largo.
Combinam muito bem com camisas “Colarinho Cubano” e com camiseta de manga dobrada.

Dica: combinam muito bem com camisas “Colarinho Cubano” e com camiseta de manga dobrada. Para um visual ainda mais moderno, vale dobrar a barra e deixar os tornozelos à mostra, um ótimo truque para brincar com as proporções no look.


Colarinho Cubano

Camisa com gola esporte que parece com a lapela de um blazer, sem o último botão. O estilo é a cara do tropicalismo brasileiro com raízes latinas.

Dica: Combina muito bem com as calças de cintura alta. Em tecido leve, liso e estampado garante um visual super descolado.

Moletom

Essa tendência que alia conforto e praticidade vem ganhando cada vez mais adeptos. Estilo associado muito ao streetwear, as calças ganham novas modelagens, como saruel, jogger e utilitário.

Fear of God

Dica: compondo com blazer casual, imprime um visual moderno e elegante. Com novas cores e estampas, além do tom pastel que vem com tudo, outra tendência que cai muito bem para o clima tropical.

Chest Bag

Bolsa tiracolo masculina. Esse estilo chegou despretensiosamente com as pochetes. Saíram da cintura e foram usadas a tiracolo. A partir daí foram surgindo novos modelos.

Giorgio Armani

Dica: combina muito bem com o streetwear e looks casuais. Em cores neutras e escuras vão bem com peças monocromáticas ou estampadas, já as coloridas podem dar um toque especial ao look básico.

Techwear, roupas tecnológicas

Peças que agregam tecnologia e funcionalidade com tecidos especiais, confortáveis e respiráveis com proteção térmica e à prova d’água.

Os materiais usados deixam o look com ares futuristas. Inclusive foi lançado este ano, uma coleção masculina com tecidos que protegem contra o Coronavírus.

Os materiais usados deixam o look com ares futuristas.

A era digital, acelerada pela pandemia mundial, fez com que as marcas ousassem na criatividade para apresentar suas coleções. Nada mais atual do que retratar o momento que estamos passando com o distanciamento e isolamento social no mundo todo.

Empório Armani lança sua coleção “Building Dialogues” – Primavera/Verão 2021, com uma mensagem muito relevante: (acesse aqui)

“NOTHING CAN STOP THE FUTURE. NOTHING CAN STOP US IF WE STAND TOGETHER.”

“Nada pode parar o futuro. Nada pode nos parar se ficarmos juntos.”

Então, com todas essas inspirações, fica um pouco mais fácil escolher o seu look. Mas se você quiser, posso te ajudar!?

Angélyca La Porta, Consultora de Imagem.

Veja essa matéria também na minha coluna de moda masculina, ONNE MANN da revista Onne & Only Digital.

O LOOK DO HOMEM MODERNO PARA 2020

O LOOK DO HOMEM MODERNO PARA 2020

A estação mais esperada do ano, pede passagem..
Esse período é conhecido por movimentar o turismo, academias, comércio e, é claro, a moda. Essa é uma boa hora para fazer compras inteligentes para a estação mais quente do ano e aproveitar os preços promocionais, arrematando também peças que continuarão tendência no inverno 2020!

Confira algumas tendências para continuar apostando em 2020:

Costume, Xadrez e listras

Versace

O costume continua sendo a peça forte do guarda-roupa masculino. Particularmente, o xadrez, que ganha novas nuances de cores.

As listras aparecem mais estreitas e em versões mais largas também. A modelagem slim e oversized, ora combinadas com calças retas, ora com as de pregas mais folgadas no quadril, mas ambas tem a barra mais ajustada e mais curta.

Dica: No look casual mais antenado, combine a calça mais folgada com t-shirt lisa ou camisa branca slim com um sneaker branco. Se for usar com o blazer, este também deve ser mais slim para equilibrar a silhueta. Para um look mais social, troque o sneaker branco pelo sapato oxford marrom ou preto dependendo da ocasião e cor do traje

O costume texturizado com listras acetinadas usado com t-shirt estampada e tênis, marcam muito bem a personalidade do ator Robert Downey Jr, ganhador do prêmio “Ator de Filme do Ano” – “Vingadores Ultimate”.

Acetinados

Com certeza, veio para ficar! Grande sucesso do inverno 2019, o tecido se manter em alta na estação mais quente do ano. Com peças versáteis, ele promete ganhar ainda mais força com tons variados e modelagens para diferentes públicos. As camisas de cetim ganham olhares em um look sofisticado para ocasiões mais sociais.

Dior
Dior
Giorgio Armani

Cores de paletas saturadas e os tom pastel

Os designers vem explorando em várias coleções looks monocromáticos em monoblocos de cores saturadas nos tons de vermelho, laranja, azul, rosa, assim como “all black“. Em contrapartida, suavizam no tom pastel e aguados como o verde muito claro quase gelo ou azul. Entre todas as cores frias, que costumam ganhar os holofotes no verão, o azul vai ser a cor da vez, concordam os especialistas. A tendência já foi verificada no verão do hemisfério norte. O azul-escuro, marinho, turquesa, azul-bebê e celeste não estão sozinhos na mais ensolarada das estações. As variações de bege são boas opções para quem quer variar ou mesmo combinar essas cores. As tonalidades de cinza na alfaiataria são imbatíveis e estão presentes em todas as estações.

Dior, Dior e MSGM
Giorgio Armani
Giorgio Armani, prévia de Outono/Inverno 2020. Veludo em alta, Marinho e Vermelho Carmim.

Dica: Por ser uma cor clássica, vale investir em ternos ou costumes cinza claro ou cinza médio. Combine peças de cores mais vibrantes na parte de cima ou explore a paleta de marrons, beges e azuis.

Pochette

Hermès, Hermès, Valentino e MGSM.

Privilegiando as roupas confortáveis para se manter livre nos seus movimentos, a pochette continua assumindo o posto de acessório utilitário com as micro-bolsas, carteiras usadas penduradas na diagonal sobre o corpo ou com uma corrente pendurada ao pescoço. Elas combinam com camisa ou o casaco em modelos super estilosos como os da Valentino ou da MSGM. Já as maxi-bolsas com a versão gigante da Birkin da Hermès – modelo mais famoso da label – abre espaço entre os acessórios. Cinza e com detalhes de couro caramelo, a peça se assemelhava mais a uma bolsa de bordo. As totes e malas arrendondadas de diversas cores usadas com os ternos e shorts, na maioria das vezes feitas de couro e com detalhes de tons diferentes do resto da peça.

Espero que você tenha curtindo as dicas! Qual dos looks você mais gostou? Qualquer dúvida me chama, ok!

Angélyca La Porta – Consultoria de Imagem e Estilo.

Leia essa matéria também na minha coluna Onne Mann da revista Onne & Only!

7 ERROS DE ESTILO QUE OS HOMENS COMETEM AO SE VESTIR

Muitas vezes na escolha de um visual profissional ou mesmo pessoal é comum alguns homens cometerem equívocos ao se vestir. É preciso ter bom senso e não exagerar na hora de compor um look para não passar vexame.

Primeiro, vou esclarecer a Diferença entre Terno e Costume:

Terno: 3 peças (paletó + colete + calça) e Costume: 2 peças (paletó + calça).

Saiba alguns dos erros mais recorrentes e elimine esses deslizes do seu visual:

1- Roupas fora do tamanho : muito justas ou largas demais.

Você deve respeitar o seu biotipo na hora de se vestir. Uma roupa larga demais deixa uma aparência desleixada. Agora, uma apertada demais não só limita seus movimentos como deixa evidente o que deve esconder. Compre suas roupas no tamanho ideal ao seu corpo. O shape slim (modelagem mais próxima do corpo) é o mais indicado para você se manter elegante em qualquer ocasião, independente do tipo físico (muito magro ou mais cheinho). Lembrando que o modelo não deve ser ajustado em demasia, pelo contrário, deve ser um corte reto e próximo ao corpo. Assim não marca nem quem está acima do peso e nem muito magro.

Dica 1: Confira o caimento na região da barriga para que não fique muito apertado ou folgado demais, pois chamará atenção, justamente, para essa região.

Dica 2:  Não se deve desabotoar o blazer com transpasse ao sentar. Feche os de cima e um de baixo. Já os de um a três botões, o do meio sempre abotoado e ao sentar desabotoe.

Veja a matéria sobre “Costume azul-marinho – Peça-chave no guarda-roupa Masculino”

2- Colarinho da camisa

O colarinho é a parte da camisa que fica mais próxima do rosto, por isso auxilia na percepção da imagem masculina. É o ponto principal do look. É nele que os olhares irão perceber a elegância ou o desleixo que compõem o visual. Ele jamais deve estar muito aberto ou caído nos ombros e nem para fora da gola do blazer ou suéter. Existem vários tipos de gola, cada uma tem uma funcionalidade e combinam com a largura e o nó da gravata. Deve-se levar em conta o biotipo que mais combina com você.

Para um look mais casual, abra os dois primeiros botões da camisa.
Para um look mais clássico, abra apenas o botão do colarinho.

3- Barra da calça 

As calças estão mais curtas! Elas podem ser usadas com ou sem meias para looks mais casuais.  Para as calças de corte reto, o ideal é que a bainha cubra a parte do cabedal do sapato na frente e até o final do calcanhar na altura do começo do salto para que não acumulem tecido em cima do sapato, deixando um aspecto desleixado. 

4 –  Meias

Atenção para as meias! Nunca subestime o poder dos detalhes, pois eles serão o ponto-chave do visual. Com o novo comprimento das calças, as meias ganharam destaque no look. Com ou sem, para não errar, elas devem combinar com a cor das calças, a não ser que seja o detalhe proposital do look. 

As coloridas estão em alta! Para um estilo mais casual, use com sapatos  ou mocassim sem meias.

As meias cano baixo, usadas com tênis e que não aparecem, são as mais recomendadas.

Veja a matéria sobre “Costume azul-marinho – Peça-chave no guarda-roupa Masculino”

5 – Cinto com ou sem?

Nunca é demais lembrar que, com costume, o cinto é dispensável. O uso de calça social sem cinto é comum e correto do ponto de vista do dress code, ainda que no Brasil a ausência do acessório não seja tão comum. O costume sem o cinto cria uma imagem mais “clean”, alonga a silhueta, além de parecer que o caimento da roupa está perfeito, dando a entender que se trata de uma roupa feita sob medida. Isso valoriza não só o traje, mas também seu usuário, já que algumas pessoas podem ver nele um homem elegante e sofisticado.

6 – Tênis correto: Sneakers sim, Tênis de Academia não!

Tênis esportivo é muito confortável e excelente para usar na academia, em caminhadas, atividades físicas, etc, mas de forma nenhuma deve ser utilizado em situações fora desse contexto. Atualmente o que não faltam nas lojas são opções de tênis e sapatos masculinos super descolados como: sneakers, sapatênis e mocassins.

Sapato Mocassim.

7 – Apenas o necessário
É comum ver os homens com os bolsos carregados com chaves, celular, carteira… Antenado e atualizado  use uma pasta minimalista com um toque de estilo e espaço suficiente para carregar um tablet ou laptop, acessório indispensável para levar à reunião. Isso evita que você encha seus bolsos da calça com molho de chaves, moedas etc… Apenas o celular no bolso do paletó, assim como a carteira no bolso interno do mesmo.

E aí, pronto para arrasar no look e na sua imagem pessoal?

Vale lembrar:  quando você escolher um look, qualquer que seja o estilo, tenha sempre em mente que a construção da sua imagem estará diretamente ligada a sua  Personalidade, Postura e Atitude!

Acompanhe, também, minhas matérias na minha coluna de moda masculina da revista Onne & Only!

Beijos,

Por Angélyca La Porta – Consultora de Imagem e Estilo